30/11/2012

Convite



Programação da AHCG 1º de Dezembro - Dia mundial de luta contra AIDS.

8:30 h
Palestra: Aids e Homofobia  
Palestrante: Rodrigo Firminino
Local: Universidade Estadual da Paraíba (Bodocongó)
Curso de Psicologia

10:00 ás 14:00 h
Panfletagem : Distribuição de matérias sobre DST/AIDS
Local: Universidades públicas e privadas, Praça da Bandeira,  Praça Clementino Procópio.

16:00 h
Palestra: HIV/AIDS
Palestrante: Ivandro Sousa , enfermeiro com especialização em saúde pública.
Local: Sede da AHCG – Rua: Melo Leitão nº112 São José (Em frente a EXPERAÌ copiadora)

17:30 h 
Chá da Alegria, com exposição de vídeos e roda de debate com o tema a AIDS e seu controle no século XXI.
Local: Sede da AHCG – Rua: Melo Leitão nº112 São José (Em frente a EXPERAÌ copiadora)

21/11/2012

Corpo de Lucas Fortuna será velado em Santo Antônio de Goiás



 G1 GO


O velório do jornalista goiano Lucas Cardoso Fortuna, de 28 anos, será realizado na noite desta terça-feira (20) no ginásio de esportes de Santo Antônio de Goiás, cidade da Região Metropolitana de Goiânia. O corpo do jovem encontrado morto em Pernambuco chegou ao Aeroporto Santa Genoveva nesta tarde, mas o velório só deve começar às 21h30.

De acordo com o pai de Lucas, o comerciante Avelino Mendes Fortuna, de 57 anos, o corpo do rapaz foi transportado por avião em uma urna lacrada e precisou ser levado para uma funerária em Goiânia, onde a preparação do caixão será feita. O enterro está previsto para a manhã de quarta-feira (21), no cemitério da cidade.
Avelino, que havia viajado ao Recife para reconhecer o corpo do filho, se emocionou ao ser recebido por um grupo de amigos do jornalista esta tarde no aeroporto da capital. Em entrevista ao G1, disse que, apesar do atestado de óbito apontar que a morte ocorreu por afogamento, ele acredita que o filho tenha sido assassinado: "Ele foi espancado e jogado no mar".
Lucas foi achado morto em uma praia de Calhetas, em Cabo de Santo Agostinho, na manhã de domingo (18). De acordo com o pai de Lucas, a preparação do corpo e traslado foram pagos pela prefeitura do município, situado na Grande Recife. O jovem, que também era árbitro de vôlei, estava na cidade para participar de evento desportivo.
Segundo Avelino, o jovem estava com os pés, costas e rosto machucados. Mas o pai destaca que não havia marcas de facadas, como chegou a ser divulgado no início das investigações.
Lucas Fortuna, jornalista goiano morto em Pernambuco (Foto: Arquivo pessoal)Jornalista Lucas Fortuna (Foto: Arquivo pessoal)
Avelino não acredita na hipótese de latrocínio - roubo seguido de morte. Segundo ele, a camisa do filho foi encontrada ensanguentada em umas pedras na praia onde corpo do jornalista foi achado. O pai disse ainda que ao lado da peça estava a carteira dele, com os documentos, um pouco de dinheiro e três cartões bancários.
Ao ser encontrado boiando no mar, Lucas estava apenas de cueca. O pai disse que a polícia ainda não localizou a calça nem o celular do rapaz.
Apesar de acreditar em assassinato, o pai não quis opinar sobre a possível motivação do crime. "Prefiro aguardar as investigações para não cometer nenhuma injustiça", afirmou.
Lucas morava com o pai e o irmão em Santo Antônio de Goiás e, segundo Avelino, sempre que viajava ligava todos os dias, mas na noite de sábado (17), quando foi visto pela última vez por um colega da federação de vôlei que dividia o quarto de hotel, não ligou. Os colegas só deram falta dele na manhã seguinte, pois ele não apareceu para apitar a partida da qual seria árbitro.
Suspeita
Amiga de Lucas há 10 anos, a funcionária pública Elaine Gonzaga tem opinião formada sobre a motivação do crime: "A gente tem certeza que é uma questão homofóbica", disse. Segundo ele, a identidade de Lucas estava rasgada ao meio.
Lucas era homossexualativista do movimento lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) de Santo Antônio de Goiás. "Para mim, o mais importante não é descobrir quem o matou, mas sim que os ideais que ele defendia, como a liberdade de expressão e respeito aos homossexuais, continuem vivos", disse o pai.
Fonte: G1

No Paraná transexuais vão ser chamados pelos nomes sociais nas unidades de saúde


Portaria é válida para usuários das unidades de saúde de Curitiba.

'É um passo a mais para vencer preconceitos', diz secretária de saúde.

Thais KaniakDo G1 PR

Portaria foi assinada pela secretária de saúde Eliane Chomatas em solenidade. (Foto: Cesar Brustolin/SMCS)Portaria foi assinada pela secretária de saúde
Eliane Chomatas (Foto: Cesar Brustolin/SMCS)
A secretária municipal de saúde, Eliane Chomatas, assinou, na tarde desta terça-feira (20), uma portaria que prevê que travestis e transexuais sejam chamados pelo nome social no atendimento nas unidades de saúde da Prefeitura de Curitiba. A norma será publicada em Diário Oficial até a próxima terça-feira (27) e deve valer para todos os procedimentos nas unidades de saúde, como consultas, coleta de exames, aplicação de vacinas e também no painel eletrônico dos centros de urgências médicas.
A portaria foi assinada em uma solenidade que reuniu representantes dos segmentos LGBT (de gays, lésbicas, travestis e transexuais), e as secretarias municipais de Recursos Humanos, Educação e Defesa Social.
"É um passo a mais da rede de saúde para vencer preconceitos, reforçar o direito das pessoas, respeitar a identidade sexual e diminuir constrangimentos que possam ocorrer", afirmou a secretária de saúde.
Eliane Chomatas explicou, ainda, que as equipes das unidades de saúde irão passar por "um processo de sensibilização para incorporar e colocar em prática" a portaria. O nome civil continuará sendo usado pelos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), em Curitiba, em situações que exijam internações ou cirurgias.
Para a transexual Rafaelly Wiest, portaria municipal é um avanço. (Foto: Rafaelly Wiest / Arquivo Pessoal)Para a transexual Rafaelly Wiest, portaria municipal
é um avanço. (Foto: Rafaelly Wiest/Arquivo Pessoal)
Respeito e Reconhecimento
A presidente do Grupo Dignidade, a transexual Rafaelly Wiest, de 29 anos, está na fila de espera para fazer a operação de mudança de sexo pelo SUS. Para ela, a assinatura da portaria é um avanço. "Em 2008, teve a portaria ministerial. Em 2010, foi no Paraná e, agora, em Curitiba. Tudo começou, em 2006, com a publicação da carta dos direitos dos usuários do SUS para receber um tratamento humanizado e com respeito à orientação sexual", relembrou.
Rafaelly disse, também, que utiliza o SUS apenas no processo de mudança de sexo. Ela optou em fazer um plano de saúde privado, no qual é atendida desde 2009 para outros tipos de consultas. A escolha do plano particular foi por praticidade e segurança, diz. A transexual contou que o serviço privado respeita o nome social há algum tempo, antes mesmo da portaria estadual. Ela relatou que o nome social e usado até na fatura de cobrança. "Acho bonito. É respeito e reconhecimento".
Rafaelly acredita que não basta somente a assinatura da portaria. "Pedimos a ampla divulgação. Os profissionais têm que estar a par de que é um direito". Ela ainda afirmou que a ação da Secretaria está apenas seguindo uma política que vem sendo adotada desde 2006.
Constrangimentos
A transexual contou que, em uma ocasião, foi a um posto 24 horas para tratar uma alergia na pele. Ao entrar no consultório médico, depois de passar pela triagem, o médico já estava com a receita pronta. "Ele não me examinou. Fui embora chorando". 
Ela ainda disse que, depois, procurou outro médico em outra unidade de saúde e descobriu que havia sido medicada incorretamente. "Ele me deu um remédio errado porque não me examinou por preconceito", avaliou.
Rafaelly denunciou que, em alguns casos, profissionais fazem questão de chamar transexuais e travestis pelo nome civil para expô-los na frente de outras pessoas. "Tem gente que grita para todo mundo ouvir".

Fonte: G1
http://g1.globo.com/parana/noticia/2012/11/transexuais-vao-ser-chamados-pelos-nomes-sociais-nas-unidades-de-saude.html

Programa 3a1 TV Brasil : Direitos dos homossexuais

3a1: toda quarta-feira, às 22h00, na TV BRASIL.

O programa debate os direitos dos homossexuais.

O assunto ganhou repercussão depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, há pouco menos de um mês, em julgamento histórico, a união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar. A decisão assegura aos casais homossexuais, os mesmos direitos garantidos aos casais heterossexuais.

Embora a decisão tenha sido considerada uma vitória, entidades que lutam pela igualdade de direitos lembram que ela não tem status de lei e que o Brasil ainda carece de legislação sobre o tema.

O programa também aborda temas como criminalização da homofobia, preconceito e liberdade de expressão.

Participam do debate o deputado estadual Samuel Malafaia (PR-RJ); o presidente do Grupo Arco-Iris, Julio Moreira; e o professor de História Contemporânea Francisco Carlos Teixeira (UFRJ). A apresentação do programa 3 a 1 é do jornalista Luiz Carlos Azedo.








12/11/2012

OUTRO OLHAR - II Marcha Nacional contra Homofobia

"E no Outro Olhar de hoje, você vai ver um pouco mais da marcha contra a homofobia que ocorreu hoje, em Brasília, mas pelas lentes de quem participou do evento. Quem produziu o vídeo foi o grupo "Gay Um ", que luta pelos direitos dos homossexuais no Distrito Federal."

Fonte: TV Brasil

OUTRO OLHAR - Luta contra a homofobia em Horizonte

E neste Outro Olhar você vai ver o trabalho de uma organização não-governamental da cidade de Horizonte, no Ceará, que luta contra a homofobia. A ONG mobilizou homossexuais do município para ir até a Parada Gay, em Fortaleza, lutar pelo fim do preconceito sexual. A produção do vídeo é da Organização Aldeia.


Fonte: TV Brasil

10/11/2012

Casal de lésbicas realiza sonho e se casa no civil, em Nova Lima




Segundo cartório, é o primeiro casamento entre mulheres na cidade.
'Eu estou muito feliz. Muito feliz mesmo', diz noiva ao chegar na cerimônia.

Pedro CunhaDo G1 MG

Depois de sete anos juntas, Célia e Grazielle resolveram se casar. (Foto: Pedro Cunha/G1)Depois de sete anos juntas, Célia (esq.) e Grazielle (dir.) resolveram se casar. (Foto: Pedro Cunha/G1)
Na tarde desta quinta-feira (8), o juiz de paz do Cartório de Registro Civil de Nova Lima fez a união de mais de 15 casais, entre eles o de Grazielle Cristina Pimenta, de 31 anos, e Célia Silva de Melo, de 52 anos. Depois de sete anos de namoro, as comerciantes resolveram selar na Justiça aquele que se torna o primeiro casamento entre pessoas do mesmo sexo na cidade de pouco mais de 80 mil habitantes, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

À espera da noiva, em uma ladeira íngreme onde são realizadas as cerimônias de casamento civil em Nova Lima, Célia disse que a expectativa era grande e que, naquele momento, um sonho estava sendo realizado. "Escolhi essa mulher porque é a mulher para eu viver para sempre. Por isso que eu quero casar", disse sorrindo, rodeada de familiares e amigos.

Como manda a tradição, Grazielle chegou depois, com um longo vestido branco, e abraçou a companheira. "Eu estou muito feliz. Muito feliz mesmo. Eu esperava há tanto tempo isso. [Célia] é uma pessoa que eu quero estar para sempre. Eu amo muito. Gosto muito da vida que a gente tem. Somos muito felizes. E isso está sendo um sonho", contou.

'Encontrei a felicidade'As duas se conheceram há pouco mais de sete anos, quando Célia trabalhava em frente a casa de Grazielle, em Belo Horizonte. Em um primeiro momento, a relação entre elas foi de amizade. Só depois que as companheiras sentiram o desejo de se casarem.
As alianças, antes do momento da união. (Foto: Pedro Cunha/G1)As alianças, antes do momento da união. (Foto: Pedro Cunha/G1)
Célia nunca teve dúvida de sua sexualidade. A mineira conta que, desde a infância, já sabia que era homossexual. "Desde que nasci, a minha opção sexual já estava escolhida. Eu não virei homossexual por acaso. Nasci homossexual. (...) E eu não sou diferente de ninguém não. Eu sou igual a qualquer um", disse Célia.

Já Grazielle manteve, por cerca de 12 anos, um relacionemto com um homem, com quem teve dois filhos, uma menina de oito anos e um menino de 12. Mas, segundo ela, a relação não deu certo. Somente quando encontrou Célia, é que Grazielle conta que se sentiu realizada. "Pra mim era aquilo que eu queria. Foi aonde eu me encontrei. Onde eu encontrei a felicidade".

Duas mães
As duas crianças são filhas biológicas de Grazielle, mas Célia não deixa de ser uma mãe coruja. "Eu tenho duas crianças que eu crio, que são dela, e que estão comigo, uma desde um ano e meio, e a outra com quatro anos veio pra mim. Então são meus filhos. São mais meus do que dela, na verdade. A realidade é essa", brinca.

Para Grazielle e Célia, os quatro já são uma família há muito tempo. Mesmo antes de surgir o desejo de se casarem. "Eu já tenho uma família constituída. É só viver agora. Trabalhar muito e fazer deles grandes homem e mulher", disse Célia.

Para o futuro, o casal planeja continuar em Nova Lima, pois, segundo Célia, a cidade é o melhor lugar para se criar os filhos. "Eu sou cria de Nova Lima. O melhor lugar para se viver, e para criar uma criança ainda é Nova Lima"
.

Fonte: G1

09/11/2012

Ponto a Ponto discute casamento gay com o Deputado Ferderal

Projeto de lei que libera casamento gay na França é aprovado


Um projeto de lei que libera o casamento e a adoção entre pessoas do mesmo sexo na França foi aprovado pelo Conselho de Ministros do país nesta quarta-feira (7). A medida, que enfrenta a rejeição das igrejas e dos setores conservadores, segue para o Parlamento.

Tribunal Constitucional espanhol aprova casamento gay


O Tribunal Constitucional espanhol aprovou nesta terça-feira (6) o casamento gay ao rejeitar um recurso apresentado em 2005 pelo agora governamental Partido Popular contra a lei aprovada durante o anterior governo socialista.