26/07/2012

Na Moral- Pedro Bial. Relações Homoafetivas.

CONVITE

A AHCG e o Ponto de Cultura e Arte Regional na Praça, covidam a todos para partiparem do Curso de Teatro - POCAR. As inscrições estão abertas de segunda á sexta das 08:00h as 11:00h e das 14:00h as 17:00h, na sede da AHCG, situada na rua Melo Leitão, n 112, Bairro São José.


As aulas serão ministradas pelo Profº e Psicólogo Chico Oliveira; toda terça-feira, no Centro Cultural Lourdes Ramalho, das 18:30h as 21:00h.


A peça trabalhada será As Criadas , de Jean Genet.



Faça sua incrição.



Mais Informações Ligue:

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Governo recebe 3,4 denúncias de homofobia por dia



Luis Kawaguti

Da BBC Brasil em São Paulo

Transexuais beijam boneca de Dilma Rousseff em celebração do Dia Internacional Contra a Homofobia

A SDH (Secretaria de Direitos Humanos) do governo federal registrou em 2011 uma média de 3,4 denúncias diárias de violência praticada contra homossexuais no Brasil.



A violência fruto da intolerância é um dos temas combatidos no Dia Internacional contra a Homofobia e a Transfobia (rejeição a transexuais e travestis) - celebrado nesta quinta-feira,17 de maio.



Notícias relacionadasEx-jogador inglês de futebol pede mais apoio a homossexuais no esporteDilma determina suspensão de material de kit contra a homofobiaCrimes contra homossexuais no Iraque preocupam AnistiaTópicos relacionadosBrasilA comemoração foi criada por ativistas franceses em 2005 para marcar a dada em que a homossexualidade foi tirada, há 22 anos, da lista de doenças mentais da Organização Mundial da Saúde.



No Brasil, a data foi explorada por 500 manifestantes já na quarta-feira em Brasília.



As 1.259 denúncias foram recebidas de forma anônima pela secretaria por meio do telefone 100 do Disque Direitos Humanos.



Elas englobam casos de violência física, sexual, psicológica e institucional, além de episódios envolvendo de discriminação relacionada à opção sexual do indivíduo.



Cada caso, segundo a pasta, foi repassado para a polícia e governos locais.



Entre os Estados que mais registraram queixas estão São Paulo (210), Piauí (113), Bahia e Minas Gerais (105 cada), e Rio de Janeiro (96).



HomicídiosO governo federal e a maioria dos Estados não fazem levantamentos sobre o número de crimes praticados contra homossexuais.



A estatística nacional mais aproximada é produzida pela entidade GGB (Grupo Gay da Bahia), que faz sua contagem por meio de notícias publicadas na imprensa.



Segundo o levantamento, em 2011 ocorreram 266 homicídios - um recorde desde o início dos levantamentos na década de 1970. De acordo com o GGB, foi o sexto ano consecutivo em que houve aumento desse tipo de crime.



"A relação é que a cada um dia e meio ocorre uma morte. O Brasil é um país relativamente perigoso para homossexuais", disse o presidente do GGB, Marcelo Cerqueira.



"Não temos muito o que comemorar neste 17 de maio. Além da questão da violência, ações como o kit de combate à homofobia e a campanha de combate à Aids no Carnaval (com foco na comunidade LGBT) foram vetadas pelo governo", disse ele.



São PauloApesar de nominalmente registar o maior número de denúncias de violência contra homossexuais, segundo a contagem da SDH, São Paulo tem se destacado no cenário nacional pela criação de instituições e medidas de combate à homofobia.



Para tentar estimular a denúncia e contabilizar os crimes de intolerância contra homossexuais, o governo criou há um mês uma forma de se registrar boletins de ocorrência pela internet, segundo Heloisa Gama Alves, a coordenadora de Políticas para a Diversidade Sexual da Secretaria de Estado da Justiça.



O software permite à polícia registrar à distância as comunicações de crimes contra a honra (injúria, calúnia, difamação, etc), discriminando se eles foram cometidos por homofobia - o que permite que uma contagem seja feita eletronicamente.



Em paralelo, uma lei estadual prevê advertências e multas a indivíduos e empresas que tenham se envolvido em casos de discriminação por homofobia. Estabelecimentos comerciais podem até ser fechados se reincidirem na prática.



O número de sanções aplicadas no Estado subiu de 33 em 2010 para 63 em 2011, segundo Alves.



Outras duas iniciativas são a criação de uma delegacia da Polícia Civil especializada em crimes de intolerância e uma unidade de saúde dedicada apenas a transexuais.



"Temos o que comemorar (no 17 de maio), mas muito ainda tem que ser feito", disse ela.



LegislaçãoTramita no Senado uma proposta para criminalizar atos de discriminação praticados contra homossexuais.



O projeto transforma em crime formas de preconceito relacionado a orientação sexual ou identidade de gênero praticado no mercado de trabalho, nas relações de consumo e no serviço público.



A proposta, porém, encontra resistência de alguns membros da bancada evangélica da casa.



Atualmente, agressões e injúrias praticadas contra homossexuais são punidas com base no código penal.



"O crime de intolerância não é um crime praticado só contra uma pessoa, é uma agressão à toda a sociedade e por isso muito mais grave", afirmou a defensora pública Maíra Coraci Diniz, do Núcleo de Combate à Discriminação, Racismo e Preconceito, da Defensoria Pública de São Paulo.

.Governo 'perde ousadia' e 'retrocede' nas campanhas anti-HIV, dizem ativistas

.Júlia Dias Carneiro

Da BBC Brasil no Rio de Janeiro
A decisão recente do governo federal de retirar de circulação duas campanhas contra o HIV é um "retrocesso" que prejudica as estratégias de prevenção da Aids no Brasil, consideram ativistas.



Entre os problemas que o programa nacional de Aids vem apresentando, de acordo com especialistas do setor, está a "perda de ousadia" na elaboração de campanhas para conscientizar populações mais vulneráveis ao contágio do HIV.



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Tópicos relacionadosBrasil, Saúde, GeralApesar de o Brasil ter se destacado como pioneiro na elaboração de políticas públicas para tratar e conter o avanço da Aids, três episódios recentes marcaram uma posição mais conservadora do governo.



O caso mais recente foi uma campanha elaborada pelo Ministério da Saúde para o carnaval deste ano. O vídeo mostrava dois rapazes jovens engatando uma conversa em um bar. Antes que se beijassem, aparecia uma fada oferecendo uma camisinha, alertando para que os jovens usassem o preservativo.



A campanha foi lançada com uma festa na Rocinha, no Rio, mas de última hora foi substituída por uma propaganda mostrando estatísticas sobre índices de infecção do HIV e de mortalidade da Aids.



Para Veriano Terto Júnior, coordenador-geral da Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS (Abia), a mudança veio por pressão de grupos evangélicos e representou uma "censura do governo sobre si mesmo".



"Isso foi vexame do governo. É uma agressão aos direitos de jovens receberem uma mensagem educativa", diz. "Há uma perda do governo da sua ousadia, da sua liderança na condução de campanhas ousadas que consigam alcançar as populações mais atingidas e vulneráveis."



RedefiniçãoEduardo Barbosa, diretor-adjunto do departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, afirma que não houve veto às campanhas.



"O que houve foi uma redefinição da política de comunicação do Ministério da Saúde, que optou por trabalhar com determinadas peças e mídias direcionadas a determinados públicos", afirma.



De acordo com Barbosa, havia o desejo de elaborar campanhas que pudessem ser mais permanentes, usadas não apenas no carnaval como também ao longo do ano.



Para Terto, porém, a nova campanha tinha pouco apelo para jovens homossexuais, público-alvo da ação. Eles fazem parte do grupo mais vulnerável ao contágio pelo HIV, ao lado de profissionais do sexo e usuários de drogas.



Pedro Chequer, coordenador no Brasil do programa da ONU contra a Aids, afirma que o cancelamento das campanhas acionou um "alerta vermelho" por já ter como precedente a retirada de circulação de uma campanha anti-homofobia que circularia nas escolas.



Em maio do ano passado, a presidente Dilma Rousseff determinou a suspensão do chamado "kit anti-homofobia" após protestos das bancadas religiosas no Congresso. O material, elaborado pelo Ministério da Educação, havia sido validado pela Unesco e pelo Unaids.



Para Chequer, tais decisões representam "um retrocesso inaceitável do ponto de vista do controle da Aids". E contrariam a tradição brasileira no combate à doença até agora, com campanhas diretas, focadas em disseminar a mensagem correta e com embasamento científico.



"Eu entendo (esses episódios) como equívocos no percurso, considerando-se o compromisso que o governo tem com os direitos humanos e com o enfrentamento da Aids. A expectativa que temos é de que essas influências nefastas e retrógradas deixem de ter voz e que se volte a ter o embasamento científico como referência nesta área", afirma.



Eduardo Barbosa afirma que o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais vem desenvolvendo campanhas específicas para grupos de risco como a população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), e que o objetivo agora é ter um maior enfoque local, com participação dos Estados.



"Na nossa nova concepção, hoje quem deve construir essas campanhas, com nosso incentivo e financiamento, são os Estados. Temos uma grande diversidade no Brasil. Falar com a população de gays em Porto Alegre, por exemplo, é diferente de falar com a comunidade gay no Rio Grande do Norte."

Com milhões de views no YouTube, história de casal gay vai virar filme.

Há alguns anos, um relacionamento homessexual se transformou em filme premiado pela crítica de Hollywood: O Segredo de Brokeback Mountain. Agora, a trajetória de outro casal, que começou a fazer sucesso no YouTube, está próximo de chegar às telonas: a emocionante história de Shane Crone e Tom Bridegroom.






História do casal gay é sucesso incrível no YouTube (Foto: Reprodução)O caso dos dois ficou conhecido graças a um vídeo de pouco mais de dez minutos que foi publicado no YouTube. Nele, Crone conta a história do relacionamento com Tom, que acabou falecendo após cair de um telhado em Paris. O “pequeno documentário” mostra momentos felizes do casal e também revela como os dois lutaram contra um enorme preconceito, especialmente da família conservadora de Bridgeroom.



As cenas são um compilado de fotos, algumas com legendas, que revelam detalhes da vida do casal: como um cachorrinho que eles adotaram juntos, a rejeição da família de Tom – que chegou a ser chamado de pecador, internado em um hospital e ameaçado com uma arma – e o apoio dos familiares e amigos de Shane.



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O rapaz, emocionado, também aparece chorando e dando declarações durante o vídeo, que revela ainda que ele foi ainda maltratado pela família do ex-companheiro após o seu falecimento. Apesar de ter vivido junto de Tom durante alguns anos - já que a união dos gays não é legal na cidade onde moravam -, ele não pode nem denunciar os pais por impedirem o seu direito, já que para o governo os dois eram apenas “colegas de quarto”.



A gravação foi publicada no último dia 6 de maio. Hoje, pouco mais de dois meses depois, já foi assistida por mais de dois milhões de pessoas. Tanto sucesso chamou a atenção de Linda Bloodworth Thomason, diretora de cinema da Califórnia, onde o casal vivia. Ela se comunicou com Shane e então lançou no Kickstarter um projeto para arrecadar US$ 30 mil (cerca de R$ 60 mil) para a produção de um filme baseado na história dos dois, chamado de “Bridegroom: an american love story”.



Até o momento, faltando ainda mais de uma semana para o fim da arrecadação, o projeto já foi apoiado por cerca de seis mil pessoas e juntou quase dez vezes o valor proposto: US$ 290 mil (R$ 580 mil).





Conservadorismo ameaça luta contra a AIDS na América Latina

BRASÍLIA, 18 Jul 2012 (AFP) -A América Latina e o Caribe mantêm sob controle a epidemia da AIDS, mas uma onda de conservadorismo ameaça os esforços para prevenir a propagação do vírus, disseram autoridades da agência da ONU de luta contra a doença (Unaids) nesta quarta-feira.



"A América Latina mantém uma epidemia relativamente estabilizada, avançou em relação ao tratamento" dos doentes, disse Pedro Chequer, coordenador da Unaids no Brasil.



A região se destaca por una ampla cobertura no tratamento com antirretrovirais, de quase 70%, o que contribuiu para reduzir sensivelmente as mortes por causa da doença.



Devido ao maior acesso ao tratamento antirretroviral, a AIDS deixou de ser uma "sentença de morte para se transformar em uma condição crônica", disse Jorge Chediak, coordenador regional da Unaids.



O organismo internacional destacou o papel do Brasil na ampliação da cobertura do tratamento contra a AIDS.



O país fabrica 10 dos 20 medicamentos utilizados na terapia, que também distribui a países da África e América Latina. Além disso, distribui gratuitamente meio milhão de camisinhas por ano.



Contudo, apesar dos avanços, a região enfrenta "de modo geral uma onda de conservadorismo que preocupa". Em alguns países "há restrições ao acesso de preservativos, por exemplo, na escola", disse Chequer.



"Os grupos conservadores religiosos, católicos e não católicos, consideram a distribuição de preservativos como algo inadequado do ponto de vista moral e religioso", enfatizou.



Também falta fortalecer as ações contra o estigma e a favor da população mais vulnerável.



"Na América Latina a epidemia predomina entre gays, transexuais e trabalhadores sexuais, e há uma certa cautela em abordar esse problema de forma direta" por causa desse conservadorismo, destacou o responsável da Unaids.



No ano passado, 99.000 pessoas contraíram o HIV (vírus da imunodeficiência humana) na América Latina e Caribe, e cerca de 67.000 pessoas morreram por causa da doença.

Fonte: G1




Estados Unidos libera pílula contra AIDS para grupos de risco



Os médicos só poderão receitar Truvada se os pacientes se comprometerem a usar o preservativo nas relações sexuais e a fazer exames a cada três meses.

A agência FDA (Food and Drug Administration), responsável por regulamentar a distribuição de drogas e alimentos nos Estados Unidos, divulgou na última segunda-feira (23) a adesão do medicamento Truvada no combate e prevenção da AIDS.



O medicamento que será usado como preventivo e é recomendado apenas para pessoas consideradas com comportamento de risco, como travestis, prostitutas ou parceiros de soro positivo. A intenção é protegê-los das infecções pelo vírus.



O correspondente internacional Jorge Pontual acompanhou de perto a repercussão entorno da decisão norte-americana de liberar para os grupos de risco o medicamento anti-HIV, como uma forma de bloquear a transmissão do vírus.



Para Stuart Haber, médico americano especialista em HIV e AIDS, a liberação do medicamento pode estimular as pessoas a deixarem de usar camisinha durante o sexo. “É uma cilada. Você pode levar a pessoa a compreender que ela não vai usar camisinha”, disse o médico.



De acordo com Pontual, um dos testes realizados com a nova droga na Fio Cruz, no Rio de Janeiro, revelou que o Truvada reduziu em 42% o risco de contaminação pelo HIV entre gays e 75% entre casais heterossexuais.



Os médicos só poderão receitar Truvada, se os pacientes se comprometerem a sempre usar o preservativo nas relações sexuais e a fazer exames de acompanhamento a cada três meses.


Fonte: G1




Casamento coletivo de 50 casais homoafetivos!

Na Moral