19/11/2008

2 ª Parada pela Diversidade Sexual, Humana e Cultural



Campina Grande sempre foi conhecida como a cidade da tolerância, por muitos anos a cidade trocou a folia de carnaval pela discussão em torno do ecumenismo e da plena vivência entre os diferentes segmentos religiosos e culturais. Mas de uns tempos para cá a cidade parece ter voltado no tempo, o que vemos hoje é uma cidade cercada por alguns radicais religiosos que acham que estão vivendo em plena Idade Média, onde as pessoas que pensem diferentes deles devem ser perseguidas e postas em fogueiras, no caso de Campina Grande a fogueira é a tentativa de colocar os cidadãos contra os tidos por eles como “diferentes”. Esses radicais estão esquecendo os avanços que a humanidade realizou durante a História, com o avanço das liberdades individuais, cada sujeito é único, o igual e o diferente só existem por conta de regras e norma feitas pelo homem e para ele, no fim somos todo feitos da mesma matéria, vindos todos da mesma origem, cor de pele, crenças religiosas ou desejos sexuais são apenas partes desse imenso complexo que é o ser humano. Nada mais normal do que ser diferente, somos naturalmente feitos diferentes uns dos outros.
Estamos buscando a celebração do amor, não importa de que maneira ele se manifeste: homem com homem, homem com mulher, mulher com mulher, homem com mulher e com homem também, “qualquer maneira de amor vale a pena, qualquer maneira de amor vale amar”. Enfim a nossa bandeira é da liberdade do individuo e o respeito social e legal para que cada sujeito possa viver da maneira que achar melhor sem se preocupar com perseguições nem muito menos com outras pessoas que pensam contrarias a ele.

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